quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

 
 
E enquanto seu corpo congela no chão e o sangue escorre de sua boca, eu demonstro todo o meu amor em um longo beijo. Você será meu pra sempre, de mais ninguém. E então, seus olhos castanhos, como tempestade, demonstram, que, não há tristeza, não há arrependimento, não há nada, está mas sem vida, do que antes. e então, penso em arrancá-los, penso em perfurá-los.. Penso em destruir seu olhar falso. Tudo não passa de pura ilusão. Sabe, talvez eu devesse triturar seus ossos, tirar toda sua pele. Eu quero recuperar o sorriso que você roubou de mim. O brilho em meus olhos já não existe desde que você foi embora. Eu só quero tentar recuperar tudo que você me roubou. Será que atrás de toda essa carne ainda resta o seu eu antigo? Penso em dilacerá-lo, penso em tentar encontrar o meu amor. Destruirei toda essa casca falsa pra tentar encontrar você, benzinho. Eu sinto tanto a sua falta.. eu nunca te esqueci, sabe? Eu choro todos os dias, meu bem. Eu te espero há tanto tempo, a dor nunca passa. Eu não agüento mais esperar, querido. Eu quero saber, se, meu nome está no seu coração, quero saber se você pensa somente em mim, e então, procuro meu canivete, e lembro da última vez que peguei nesse canivete, parece que foi a poucos instantes, uma lágrima caiu dos seus olhos, pena que não cairá novamente, se bem que, as lagrimas derramas não foram por mim, foram por você mesmo, querendo continuar a viver esta vida falsa, esta vida inútil que tens.. Volto a minha insana realidade, começo a cortar seu rosto, pelo canto dos olhos, e então, subo até seus cabelos, olho meio insatisfeita para estes cabelos, agora sei que não o deveria deixar cortá-los. Com eles foi toda sua identidade real. Eu busco pelo seu coração, preciso estar eternamente gravada nele. Pra sempre juntos. Eu e você, apenas. Obsessivo amor, destrutivo, vingativo, possessivo. Dói aqui dentro, em minha alma. [...]

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